20110121

20110119

sergei loznitsa


A inteligência de Loznitsa é pau de dois bicos. Se por um lado lhe permite construir filmes estruturalmente perfeitos, encontrando soluções magistrais para mostrar a sua visão de uma Rússia onde os defeitos se acumulam, apagando por completo qualquer das suas virtudes, por outro fica a faltar nos seus filmes uma qualquer dose de sentimento que permita, ao público, a completa rendição.
Na semana passada foi possível ver a sua obra documental por completo. Esta semana será possível ver a sua estreia na ficção. E que estreia. My Joy é filme para entrar de imediato na lista de filmes preferidos de muito boa gente. Um descrente retrato do povo russo, onde a extrema violência daquilo que ali se assiste parece ser apenas a ponta de algo bem mais forte, profundo e complexo. É para ver, obrigatoriamente!

20110116

"Just like all dames... she don't know whether she's coming or going."

introducing: the kvb


INTRODUCING #030
The KVB - Black Bayou

lost and found: allo darlin'



lost and found número dois

20110114

trish keenan


1968 - 2011

du levande - roy anderson


Mais um prego para fechar de vez o caixão da (tantas vezes) burguesa e cínica filmografia sueca*. Consta que o senhor realizou apenas quatro longas em quarenta anos de carreira. Pela mais recente amostra, pouco se perdeu nos anos em que esteve parado. Vá de retro!

* Sjöström deverá ser a excepção

20110111

tulpan - sergei dvortsevoy


Um filme de orelhas grandes. Entre o amor (pouco) e o humor (demasiado), algo se perde, e assim nos impede o total encantamento que desde início nos promete. Mas ninguém filma animais como Dvortsevoy. E só isso, se nada mais houvesse, já valeria o bilhete.

20110110

sala de espera


20110109

braids - native speaker

O amor precisa de tempo, mas o tempo já não existe. E no entanto...



20110105



20110104

unouomedude - marsh ep

Um novo vício por dia, nem sabes o bem que te faria.

introducing: hooray!


INTRODUCING #029
Hooray! - Samantha Kate

n'ao est]a f]acil recome;ar

20110102

dirty beaches - badlands

No ano em que nos querem palhaços, prometemos ser trapezistas. Caindo com estilo neste ano sem fundo à vista. Relaxando na queda para nos levantarmos mais fortes. No ano que agora começa, tudo faremos para chegar ao fim. Comecemos então, em boa companhia. Até ao fim. Bom ano!