Há já algum tempo que sabia começar "Todas as famílias felizes se parecem umas com as outras, cada família infeliz é infeliz à sua maneira" assim. Ontem, descobri que se chega assim ao fim "Continuarei a zangar-me do mesmo modo com o cocheiro Ivan, continuarei a discutir, a exprimir os meus pensamentos fora de propósito, continuará a haver um muro entre o santo dos santos da minha alma e as outras pessoas, até a minha mulher, continuarei a culpá-la pelo meu medo e a arrepender-me disso, continuarei sem compreender com a razão porque rezo, mas a minha vida, toda a minha vida, independentemente de tudo o que me possa acontecer, cada minuto dela, não só deixará de ser sem sentido como era antes, mas terá o inquestionável sentido do bem, que está em meu poder invertir nela".