D'EST, de Chantal Akerman
No catálogo do festival, a sinopse descreve este filme como sendo "um documentário na fronteira da ficção (...) que divaga por, e fixa, sons e imagens...". A sessão, no entanto, começa em absoluto silêncio. À pergunta feita aos assistente de sala "então o som?", a resposta surge imediata "o filme é mudo". Pois, pois. Dava jeito. Infelizmente mudo é coisa que o filme não é. Cá para mim é o regresso do Indie aos maus velhos tempos das projecções feitas com enquadramentos errados, sons saltitantes entre colunas da direita e esquerda, e realizadores a anunciarem, antes das sessões terem ínicio que, infelizmente, e por culpa do projector de sala, as cores que se iriam ver não eram sequer parecidas com as cores reais do filme. Com uma edição imaculada, em qualidade dos filmes e projecção dos mesmos, no ano passado, acreditava que os anos de desacerto já tinham ficado para trás. Parece que não...
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