ORLY, de Angela Schanelec
Relações que começam, outras que acabam, ou que mudam, e algumas que nunca chegarão a sê-lo. Num aeroporto como noutro lado qualquer onde existam pessoas. Chegadas e partidas. E aquele olhar sofrido do jovem que parece descobrir aos poucos que algo chegou ao fim, vagueando por instantes atrás dum possível sonho. Cat Power como banda-sonora, no único momento do filme com música diegética (desculpem o palavrão) que tem tanto de forçado quanto belo.
Filme duma banalidade desarmante que facilmente nos faz esquecer as barreiras entre ficção e documentário.
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