Na minha opinião, uma das grandes proeza dos Radiohead dos últimos 10/12 anos é usarem o estatuto de vaca-sagrada para vender música dita "difícil" em quantidades que aqueles que os inspiram, e que geralmente são melhores no ofício, nem sequer podem sonhar. Ainda não ouvi o álbum, mas pela amostra adivinho que seja mais uma coisinha sem alma como a esmagadora maioria daquilo que editaram no pós-Kid A. A outra proeza é fazerem passar-se por anti-corporativistas aguerridos quando, na realidade, usam algumas das mais agressivas novas tácticas de mercantilismo. A propósito de cada novo disco aproveitam, inclusive, para vender uma data de tralhas que só serve para atafulhar estantes. Neste particular, hão-de estar nas boas graças do Camilo Lourenço. Quanto à parte que me toca, e apesar da birra actual, jamais esquecerei o par de discos soberbos no triénio 1995-95. No fundo, é isso que fica e o que realmente interessa: a música. Que se lixem as bandas!
Rod: Já recebi um primeiro aviso. Mas foi por descuido meu. No entanto, como são poucas as visitas ao blog acho que não deverá haver grandes problemas. O objectivo não é transformar este blog num daqueles blogs onde se vão "descarregar" discos, mas apenas partilhar alguns com meia dúzia amigos. M.A.: Não me considero um fã dos Radiohead e concordo com tudo aquilo que escreveste. Existe um disco deles que eu adoro [Kid A] e um outro a que lhe dou todo o mérito, mas que não me conseguiu nunca cativar em demasia [OK Computer] todos os outros são discos com algumas músicas que aprecio de forma algo fria e sem aquela paixão que não se explica e que dedicamos às "nossas" bandas de eleição. Ainda assim, adoro os tipos ao vivo.
obg hg
ReplyDeletegosto mt do teu blog, imagino que sejas um tipo 5estrelas
só tenho um reparo a fazer.. devias colocar esses links nos comentários, senão qq dia chego aqui e a página já não existe..
abraço, rod
Deve andar, deve...
ReplyDeleteNa minha opinião, uma das grandes proeza dos Radiohead dos últimos 10/12 anos é usarem o estatuto de vaca-sagrada para vender música dita "difícil" em quantidades que aqueles que os inspiram, e que geralmente são melhores no ofício, nem sequer podem sonhar. Ainda não ouvi o álbum, mas pela amostra adivinho que seja mais uma coisinha sem alma como a esmagadora maioria daquilo que editaram no pós-Kid A.
A outra proeza é fazerem passar-se por anti-corporativistas aguerridos quando, na realidade, usam algumas das mais agressivas novas tácticas de mercantilismo. A propósito de cada novo disco aproveitam, inclusive, para vender uma data de tralhas que só serve para atafulhar estantes. Neste particular, hão-de estar nas boas graças do Camilo Lourenço.
Quanto à parte que me toca, e apesar da birra actual, jamais esquecerei o par de discos soberbos no triénio 1995-95. No fundo, é isso que fica e o que realmente interessa: a música. Que se lixem as bandas!
Rod: Já recebi um primeiro aviso. Mas foi por descuido meu. No entanto, como são poucas as visitas ao blog acho que não deverá haver grandes problemas. O objectivo não é transformar este blog num daqueles blogs onde se vão "descarregar" discos, mas apenas partilhar alguns com meia dúzia amigos.
ReplyDeleteM.A.: Não me considero um fã dos Radiohead e concordo com tudo aquilo que escreveste. Existe um disco deles que eu adoro [Kid A] e um outro a que lhe dou todo o mérito, mas que não me conseguiu nunca cativar em demasia [OK Computer] todos os outros são discos com algumas músicas que aprecio de forma algo fria e sem aquela paixão que não se explica e que dedicamos às "nossas" bandas de eleição. Ainda assim, adoro os tipos ao vivo.
http://www.mediafire.com/?ix4cnsikcnw3pqc
ReplyDeleteRod: segui o teu conselho [devido ao excessivo número de downloads]
ReplyDeleteO triénio é o de 1995-97, obviamente. Ao vivo, vi-os num daqueles concertos que deram por cá na altura do Amnesiac. Foi um óptimo concerto, admito.
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