20090630
20090629
pinnochio - jorge molder
"Jorge Molder trabalha o auto-retrato há quase 20 anos. Nas suas fotografias, sempre a preto-e-branco, o que vemos não é exactamente a imagem do artista mas sim a imagem de uma personagem criada por ele. Uma personagem que, ela própria, não é concreta. Não é sempre a mesma – e assim se cria o enigma da auto-representação.
Na exposição “Pinocchio”, Jorge Molder avança para um outro nível, ao encobrir o seu rosto com uma máscara feita a partir do seu rosto. A coisa complica-se e torna-se mais abstracta. O interesse aumenta..."
Miguel Matos in Time Out Lisboa
Exposição patente no Chiado 8 (Largo do Chiado, 8 - frente à Brasileira) até 10 de Julho. De segunda a sexta das 12.00 às 20.00. A entrada é gratuita.
a ser verdade...
shotgun stories - jeff nichols
sébastien schuller - evenfall
Sébastien Schuller "Last Time" (from 2009's Evenfall)
20090628
pranzo di ferragosto - gianni di gregorio
20090627
como apaziguar o vazio dos nossos dias
20090623
woodpigeon
20090621
summer dreams
20090620
un conte de noël – arnaud desplechin
20090619
"it's a way of life"
20090618
group doueh na gulbenkian
introducing: the drums
INTRODUCING #007
20090616
samuraj cities - mixed up record collections
20090615
faltam dez dias para... tiguana bibles
Tiguana Space
20090614
following
20090613
um amor de perdição - mário barroso
Escreveu Mário Jorge Torres, no Público, a propósito desta nova adaptação do livro de Camilo Castelo Branco: "O que falta então a este "Um Amor de Perdição" para que se eleve de um bom filme, bem contado e organizado, a mais do que isso, uma tragédia contemporânea de amores contrariados? Precisamente aquilo que o romance de Camilo tem de sobra: paixão, desregramento, desmesura".
Fui reler o livro e concordo, em absoluto, com aquilo que sobra, mas discordo que seja um bom filme, muito menos bem organizado. É mais um capítulo, bem exemplificativo por sinal, dum estilo artesanal a que o cinema português nos habituou durante muitos anos e que parecia já ter sido abandonado de vez. E uso aqui a expressão artesanal naquilo que o artesanato pode ter de pior. O velho a querer ser jovem e moderno. Os poucos meios, por demais evidentes, mas que apenas poderão desculpar a mui fraca componente técnica, nomeadamente a sua confragedora fotografia, que, no entanto, não nos fazem esquecer que as ideias não precisam de dinheiro. Uma pena. Ainda para mais tendo em conta que Mário Barroso, com uma estreia tradia como realizador de filmes para o grande ecrã, até tinha começado bem com o seu Milagre Segundo Salomé.
20090612
john stezaker
the smith westerns & chic-a-go-go
Com músicas vestidas da distorção dos discos iniciais dos Jesus and Mary Chain mas que se assemelham a uns Ramones tentando atingir a perfeição pop de uns Beach Boys, os The Smith Westerns oferecem neste seu disco de estreia a quase perfeita rodela pop para estes quentes dias de Verão. Se eu fosse surfista este seria um dos discos que ouviria a caminho da praia.
O vídeo que vos deixo, com uma actuação destes jovens, serve também para apresentar um dos mais fantásticos (e estranhos) programas infantis do mundo. Tal como o nome indica este tem lugar na cidade de Chicago e conta sempre com a presença de bandas daquela cidade. Dos apresentadores à escolha de algumas das bandas que por lá passam, dá que pensar naquilo em que se irão transformar os petizes espectadores desta pérola televisiva. Quando, daqui a uns anos, começarem a ouvir falar de uma qualquer cena artística com o seu epicentro em Chicago lembrem-se deste Chic-A-Go-Go. As sementes foram lançadas, esperem agora que elas cresçam.
20090611
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Habituei-me, ao longo dos anos, a ouvir sempre a mesma resposta à mesma pergunta “A que horas nasci?”. “Estava a dar a Grabriela, por isso deveriam ser umas duas e meia da tarde”. Nunca questionei a minha estranheza pelo facto da telenovela passar de tarde e não de noite, como agora acontece. Que seja às duas e meia. Da tarde. Não me importo de ficar como filho bastardo das noites. Hoje, trinta e dois anos depois, reparo finalmente na letra do genérico da primeira telenovela a passar na televisão portuguesa. E, tirando a impossibilidade de me chamar Gabriela, quanto ao resto, creo que no, pero pienso que si.