“Set in 1960s New York, the sexy, stylized and provocative drama Mad Men follows the lives of the ruthlessly competitive men and women of Madison Avenue advertising, an ego-driven world where key players make an art of the sell.”
A viver ainda na ressaca dos oníricos anos 50 americanos (onde sonhos e pesadelos conviviam de mãos dadas e onde todos aparentavam ser Barbies e Kens que dividiam as suas preocupações entre os mais recentes electrodomésticos e caves anti-mísseis), mas pressentindo já que os pesadelos anunciados se preparavam para finalmente acontecer, as personagens de Mad Men reflectem bem a vertigem de uma época confusa e de extremos. A Guerra Fria sempre presente, com a Rússia ao longe, mas Cuba ali tão perto. O messias Kennedy que surgia e que fazia renascer a esperança de tornar o american dream finalmente real. Mad Men situa-se temporalmente a meio caminho entre o algodão doce e churrascos ao ar livre dos anos 50 e a conturbada década de 60 com Vietnam ao fundo e Woodstock como escape. E tudo isso poderá explicar a sensação de end of times que atravessa todos os episódios daquela que é, muito provavelmente, a melhor série de televisão desde os Sopranos. Sem exageros. Confirmem-no.
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