BALLAST, de Lance Hammer
Jorge Mourinha, no Público, escrevia assim sobre esta estreia de Lance Hammer "É o melhor filme da competição do IndieLisboa 2009, é uma das mais espantosas primeiras obras que vemos em muito tempo." Verdade? Talvez não. Mas não deixa de ser um bom filme, que nos deixa com a esperança de que o cinema independente americano ainda não morreu. Só tem andado arredado das nossas salas de cinema. E isso talvez ajude a explicar o cada vez maior desinteresse em visitar as salas de cinema, repletas de filmes sem interesse. Todos iguais. Cópias. Este, sem inventar nada novo, é único. Nas suas fragilidades. Na sua contenção. Na forma delicada como nos transporta para dentro da vida daquelas magníficas personagens, como nos mostra as suas batalhas e as abandona no fim para que elas sigam o seu caminho. Com um ligeiro e amargo sorriso de cumplicidade.
3,5/5
p.s.: pelo menos para o júri do Indie, Jorge Mourinha estava certo, já que Ballast acaba de ser anunciado como o vencedor do Grande Prémio do festival.
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